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terça-feira, março 03, 2009

Maria "Barbuda" e Marques "Sardinha", figuras cujas cantigas ao desafio se tornaram lendárias no início do séc. XX em Estarreja.Maria Marques de Sousa, nascida em Beduído no ano de 1869, justifica assim a sua alcunha:

As Barbas que tenho,
tamanhas como as de um homem
são rijas e não encolhem
não são como certas coisas nos homens!

Já José Maria Marques, conhecido por "Sardinha" por ser natural desse lugar de Avanca, define-se assim:

Se um dia fores a Avanca prègunta pelo Zé Marques,
que qualquer pessoa te diz:
- É home das quatro artes!
Primeira: sou lavrador;
segunda: sou musiqueiro;
a terceira, cantador;
e a quarta, sou ... putanheiro!



Embate entre Marques Sardinha e Maria Barbuda que decorreu na festa do S. Paio da Torreira (Murtosa) e que deu início à lenda sobre os dois cantadores.

«De calça branca, de camisa branca e trazendo à cinta um chifre de boi cheio de vinho, Marques Sardinha entrou, despreocupadamente, no grande arraial. Entretanto, corria a sete pés (…) que uma cantadeira estava a “embrulhar” todo o mundo, dando cabo do canastro ao cantador mais fadista. Prevenido mas resoluto, o jovem encaminhou-se para o local onde a mestra dava lições. E esta, de facto, ao deparar com um romeiro em tais “pruparos”, disparou de chofre:
Ó moço da calça branca,
Donde vens, pra onde vai?
O que traz aí à cinta
É uma coisinha sua
Ou herdança de seu pai?
Apanhando, sem pestanejar o pião à unha, Marques Sardinha, pronta e desconcertantemente, retorquiu:
Isto não é coisa minha
Nem herdança de meu pai
É o corno do seu home
Que de maduro lhe cai!
Entre surpresa e aziumada, ela “desconversou”
Cala-te aí, piolhento,
Carregado de piolhos;
Se não fizeres limpeza,
até te vão para os olhos!
Réplica imediata, “mortal”, de Sardinha
Chamaste-me piolhento
Piolhos são bezerrias;
Tu é que mos apegaste
Quando comigo dormias!...»



in SARABANDO, João (1999) Marques Sardinha / Maria Barbuda ao desafio
Estarreja: Câmara Municipal de Estarreja – 2.ª Edição – pág. 53-54.

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segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Será o flirt solúvel em álcool?






É lícito “flirtar”? A esta pergunta, eu julgo, (…) poder responder sem incorrer na censura de não compreender o problema tal como ele se põe nos nossos dias.

Quando «flirto» tomo uma liberdade sem assumir um compromisso, pois seria pura hipocrisia – que de resto não conseguiria convencer ninguém, nem a mim próprio – pretender, para me justificar, que ás vezes essas relações conduzem à união matrimonial. A minha situação concreta, precisa, clara, é que não penso ainda no casamento, mas que quero satisfazer a minha necessidade de amor, pretendendo que estou a tratar seriamente com o outro sexo.

«Flirtar», disse alguém, é permitir, entre duas pessoas de sexos diferentes, sentimentos, palavras e actos, normalmente reservados àqueles que tem a intenção de casar brevemente.



PETIT, Gérard (1956) O Flirt
Lisboa: Acção Católica Portuguesa – pág. 13.

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Elas são piores do que eles…


As raparigas – eu sei – tem mil estratagemas hábeis para vos atrair. Com os seus braços e as suas pernas desnudados, os seus fatos decotados, demasiado curtos ou cingidos, de tecidos transparentes, com as suas palavras, os seus protestos e as suas atitudes lânguidas, suscitam em vós imagens sensuais que vos perseguem e atormentam. (…)
Vós próprios, sede prudentes. Reprimi esses olhares fixos e prolongados que lançais às raparigas e que provocam muitas vezes pensamentos obscuros e inconfessáveis. Não acrediteis também demasiado depressa no amor, ao primeiro sorriso ou à primeira palavra afectuosa que a rapariga concede.


PETIT, Gérard (1956) O Flirt
Lisboa: Acção Católica Portuguesa – pág. 21-22

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quinta-feira, setembro 25, 2008

Em Alfarelos há comboios e… batatas!






Esta batata nasceu nos campos de Alfarelos (freguesia do concelho de Soure, distrito de Coimbra - Portugal) e dela se orgulha o seu produtor, Senhor Carlos Ribeiro dos Santos.


N.B.: Créditos devidos ao ex grandioso maestro da Orxestra Pitagórica.




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domingo, setembro 07, 2008

Quadro sinóptico dos sinais que indicam se uma gaja é virgem ou não



Luiz G. Salazar. 1931:37



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terça-feira, julho 22, 2008

De pé, ó vítimas da fome!



De entre os coitos fraudulentos, que tem por fim evitar a fecundação, não há nenhum tão pernicioso, como o que se pratica estando de pé o homem e a mulher. O homem que abusa desta posição anti-higiénica, está exposto a graves acidentes, pelos esforços que terno de fa­zer para conseguir o espasmo.
No instante supremo do coito sente grandes sacudiduras nervosas em to do o corpo e mais especialmente nas pernas, que vacilam faltas de força, como que negando-se a susterem o corpo, que cai vencido pela fadiga. «Anuvia-se os olhos, a cabeça desfalece, ressente-se a espinhas dorsal e tremem-lhe as pernas», diz Venette, e acrescenta que este coito e um ma­nancial fecundo da gota e de outras doenças.
Junte-se a tudo isto, que a fecundação que se quer evitar, não é só possível, mas é até mais provável que com os outros coitos, quando o útero esta caído e a sua entrada se abre no momento do espasmo, que é muito mais voluptuoso que copulando normalmente, porque o clítoris da mulher é fortemente apertado e friccionado pelo pénis, que lhe serve de ponto de apoio, porque o corpo da mulher carrega quase completamente sobre a parte abdominal do homem. As mulheres que já tem tido filhos, são as que estão mais expostas a ser fe­cundadas quando copulam deste modo.


Escalan Escandón, Juan
Os Mysterios da fecundação: Guia theorico-pratico para os casados que desejem conhecer as leis por que se regem as funcções da geração
Lisboa: Livraria Central – 2.ª Edição – Pág. 85-86

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quinta-feira, julho 17, 2008

Venet, publicou uma informação interessante publicada no ano de 1672 para as parteiras juradas quando eram encarregadas de depor nos Tribunais, em caso de desfloração. Este documento prova, só por si a supina ignorância que se tolerava a estas mulheres de cujos testemunhos tão funestos resultados podiam advir.
Diz assim o documento:
«As abaixo assinadas, parteiras da cidade de Paris, por ordem do preboste, fomos à rua … numero … na qual visitamos Alice Tinerand, de trinta e cinco anos, pela demanda por ela apresentada contra F. M. acusando-o de a ter forçado e violentado, e examinado ela com vista e palpada com o dedo encontramos na supra citada Alice:
1.º As mamas descompostas; quer dizer, os seios caídos.
2.º As barras enrugadas; quer dizer a sínfise púbica;
3.º O lepidon (monte de Vénus) torcido;
4.º O períneo cheio de rugas;
5.º O ponvant desfigurado, isto é, a natureza da mulher que tudo pode;
6.º Os ballenatos (grandes lábios) pemrégados (??);
7.º Os lependis (bordas dos lábios grandes) sem pelos;
8.º As nimphas (pequenos lábios) abatidas;
9.º As carunculas irregulares;
10.º As cordas, rotas, isto é, as membranas que ligam as carunculas;
11.º O barbindeu (clítoris) desolado;
12.º A vagina larga;
13.º A dama central (hímen) desaparecida.
Vista e examinada toda, parte por parte, achamos que tinha havido violência, pelo que certificamos, etc.»


SALAZAR, Luis G. A noite de nupcias: estudos sobre a virgindade / Luiz G. Salazar ; trad. A. A. Queiroz de Souza. 3.ª Ed. - Lisboa: Livraria Central, 1931 - Pág. 35-36

sufina: excessiva.
preboste: antigo comandante da policia militar.
palpada: apalpadela.

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sábado, junho 14, 2008




GENIO DE COIMBRA (a)
A doçura dos ares, a serenidade dos ceos, e a fertelidade do sólo, fazem de Coimbra uma terra de delicias. Os seus campos sempre vestidos de verdura, e povoados de laranjeiras, loiros e oliveiras, que nunca largão a folha, parecem respirar uma eterna primavera.
É verdade, que ás vezes é tão rigoroso o Inverno, que parece ser o mesmo o clima de Coimbra. Um frio, como o da Russia, deixa por muito tempo nas fontes e poços das ruas as aguas geladas.(…)
Tambem são mui frequentes no verão os suffocativos suões. O sol nestes dias, quando se levanta, vem sempre coberto de vapores sanguineos. Dentro das montanhas visinhas sáe, como da boca de um forno, um bafo, que abraza e suffoca. (…)
Os habitantes de Coimbra gozão de um temperamento sanguineo. O canto e os risos são o seu estado ordinário. (…)
Nunca vi um povo mais curioso. Não levantão uma chaminé, em que não gravem a era da sua erecção. Nota-se isto em todos os edificios da cidade, grandes e pequenos. Se os povos da Grecia e Roma tivessem sido tão desvelados em transmitir á posteridade a épocha das suas façanhas, não darião tanto que fazer aos antiquarios modernos.


(a) Entendo por Genio de Coimbra a temperatura do clima, e indole dos habitantes.


in CORTE-REAL, António Moniz Barreto (1831) Bellezas de Coimbra
Coimbra: Real Imprensa da Universidade, p.24-28

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quarta-feira, abril 09, 2008


A respeito das mães

A mulher que é a obra mais perfeita da creação foi escolhida por Deus para conceber, nutrir e criar o homem, ella é a fonte de toda a felicidade, e berço da humanidade porque é em seu seio que se reproduz a semente das diversas raças que fazem a sociedade e perpetuam o genero humano e a sua grandeza.
Tornando-se mães, são as mulheres a obra prima do universo, porque ellas criam os homens de caracter, os genios, e dão origem a outras tantas mães que fazem a cadeia com que se prende o passado de trevas e captiveiro ao presente de conquistas e liberdade.
(…)
Deu-lhe o creador dois seios, é neles que ella
(a criancinha) tem alimento, e só delles que póde viver a pobresinha; para que ella sugue o leite, que é quasi o sangue materno, que logo depois vae sangue do filho, (…)
Como diz eloquentemente o Dr. Brochard, «uma das mamas está collocada sobre a região precordial, afim de que a mãe não possa amamentar seu filho sem o apertar sobre o seu coração,(…)


in Almanach Litterario de S. Paulo para 1880 – Publicado por Jose Maria Lisboa
S. Paulo: Typ. da «Provincia; V Anno – 1879. Pág. 43 e 50

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terça-feira, fevereiro 12, 2008

TÁCTICA DA ACADÉMICA PARA O PRÓXIMO JOGO:
com os melhores cumprimentos

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gosto de esquemas destes (com nível)

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MAIS ACERCA DO NÍVEL
que medo: o 1º nível espeta uma lança gorda nas on line sessions que fazem tremer as units dependuradas num teclado amarelo de 12 teclas (não poderia ser de outra coisa).
o milagre da equidistância vertical: "são curvas de nível, senhor"





nível 3 (num bloco ? bah!)


o nível mínimo vê-se à transparência



"só espero que os dezanove anteriores tenham sido tão bons para ti como foram para mim."






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ELEVA O TEU NÍVEL
(ou deixa que o nivel te eleve a ti)

o máximo nível é fácil de encontrar (e está na net)


medidor de nível portátil (imprescindível às sextas feiras)



a HP vende impressoras ou o NEGÓCIO está no NÍVEL da TINTA?


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ESTE BELOGUE TEM NÍVEL
gosto deste nível por ser um pouco naif


o nível do mar está um bocado inclinado




nível freático


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AQUI NÃO HÁ FALTA DE NÍVEL
quem é que se pode dar ao luxo de se preocupar com o nível de cárie dentária municipal (ou algo parecido)?

uma prova da existência de deus: tudo parece estar certo na cadeia alimentar


não faz sentido que o bono-u2 continue sem encontrar o que procura. tudo está no seu lugar. graças a deus.
o saber ocupa um lugar na beira do caminho, protegido por uma esteira
nível angular (muito útil aos Domíngos e dias santos)
nível de vida - putaquepariu!
o nível de potência sonora de máquinas com lagartas, tractores de terraplanagem, carregadoras, escavadoras, com rodas, tudo branco no preto.
passagem de nível

é uma caneta de doutor? é um míssil? é um massajador(/\) ou seja, um corrector em aço inox?
não. é apenas uma sonda de nível submersível.



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domingo, janeiro 20, 2008

O Penedo do João Brandão (Travancinha/Seia)



Lá vai o João Brandão
Com as calças na mão (digo eu).
Atão Atão Atão
Tré tré olaré tré tré
Era a moda do meu pai
Oh pastor, lavrador, enganador
rinhinhó, rinhinhó, ó-ó-ó, ó-ó-ó




João Brandão, o terror das Beiras

De nome completo João Vítor da Silva Brandão, nasceu em Midões, Tábua, nodia 1 de Março 1825 e ficaria na memória da população, sobretudo da BeiraAlta, durante o século XIX, devido à sua vida de assassino e salteador.
Era oriundo de uma família com carácter violento e feroz. O bando, que oacompanhava nas atrocidades, era composto pelos familiares mais próximos queo tinham como chefe. Desde criança que revela estas características. Aos doze anos comete o seu primeiro homicídio, na pessoa de um pastor de Gouveia, que mataria como mero exercício de pontaria. É assim que, ao merecer o elogio de pai e irmãos, inicia a vida pela qual ficaria conhecido.
Durante décadas praticou, mais ou menos impunemente, assassinatos, roubos e extorsões, gozando de uma protecção escandalosa e nunca bem explicada por parte das autoridades, governos e famílias importantes das terras por onde andou.
Foi “voluntário da Rainha” que partiu de Midões para combater na Guerra Civil e depois se manteve encostado ora ao Partido Progressista, ora ao Partido Regenerador, ora ao Partido Histórico. Neste contexto desempenhou um papel primordial nas guerrilhas formadas nas Beiras, chegando a ser nomeado capitão de milícias do Batalhão Nacional de Midões e do Carregal, mais tarde Batalhão de São João de Areias.
Por sentença do tribunal foi condenado ao degredo em Angola. Aqui continuou a viver num estranho clima de protecção, sem nunca usar a grilheta a que tinha sido sentenciado. Chegou a conseguirtransferência para Moçâmedes onde estabeleceu residência e uma fazenda agrícola, importante produtora de aguardente. Sabendo que o governador de Moçâmedes queria que cumprisse integralmente a sentença, com agrilhoamento e trabalho nas obras públicas, fugiu para o Bié, onde morreria, supostamente envenenado, em 20 de Setembro de 1880. Quando João Brandão foi deportado para o exílio, em toda a Beira se organizaram festas populares e o povo cantou na rua. Ainda hoje faz parte da cultura popular portuguesa, sendo muito conhecida outra cantiga: Lá vai o JoãoBrandão.


In João Brandão / J.M. Dias Ferrão. Porto: Litografia Nacional, 1928

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quinta-feira, janeiro 17, 2008

A noite Aeminiense ...
... abriga todo o tipo de gatunos. Ainda há pouco, um deles me dizia que eu lhe devia "cinco cd e três dvds e meio..." para eu lhe copiar uns filmes e umas músicas e mais não sei o quê.
Isto está "pela hora da morte", como diziam as minhas avós todas.

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segunda-feira, janeiro 14, 2008

O QUE TÊM COMENTADORES E OUTRAS
PERSONAGENS MEDIÁTICAS AFINS EM COMUM?
O segundo planeta era habitado por um vaidoso: – Ah! Ah! Aí vem um admirador visitar-me! Exclamou de longe, o vaidoso, mal avistou o principezinho. Porque, para os vaidosos, os outros homens não passam de admiradores. – Bom dia, disse o principezinho. Tem um chapéu muito engraçado. – É para cumprimentar, respondeu-lhe o vaidoso. É para cumprimentar quando me aclamam. Infelizmente não passa por aqui ninguém. – Ah! Sim? Exclamou o principezinho, sem compreender. – Bate as mãos uma na outra, aconselhou então o vaidoso. O principezinho bateu as palmas. O vaidoso cumprimentou modestamente, tirando o chapéu.

Antoine de Saint-Exupéry

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sábado, janeiro 12, 2008

PENSAMENTOS TORTUOSOSdeve haver quem os não tenha

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quinta-feira, janeiro 10, 2008

UM AEROPORTO NO DESERTO
(foto: futuro novo aeroporto Jamé-Jamé)


A decisão PRELIMINAR:

O Sr Primeiro Ministro (Eng. J. Sócrates) salientou e sintetizou:

A opção por Alcochete, que apenas surgiu recentemente, "mereceu credibilidade ao Governo".
(...)
"Temos neste momento uma decisão preliminar sobre a localização do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete e de travessia rodo-ferroviária entre Chelas e o Barreiro. Foram estas as decisões do Conselho de Ministros".




O Sr ministro das obras públicas (Engenheiro M. Lino), disse, referiu, afirmou, proferiu palavras, hoje:


que a localização do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete fará com que as obras comecem mais tarde, mas também que se façam de forma mais rápida do que na Ota.


"precisa ainda de estudar algumas componentes, enquanto que na Ota esses estudos já estavam feitos". "Portanto, teremos que gastar ainda algum tempo a fazer esse tipo de estudos. Mas, em compensação, a construção da plataforma da solução Campo de Tiro de Alcochete é mais fácil e mais rápida do que na Ota"

haverá "uma compensação: vamos começar a construir mais tarde, mas vamos construir mais rápido". "Além dos seis meses que decorreram com a elaboração do estudo [encomendado] pelo Governo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), vamos ter ainda que gastar algum tempo com a avaliação ambiental estratégica e com o aprofundamento de alguns estudos técnicos relativamente à nova localização".

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segunda-feira, janeiro 07, 2008

"Don't step on the grass"

Que se proíba o fumo nos locais de trabalho, eu ainda entendo: as pessoas não devem prejudicar a saúde dos colegas e utentes enquanto se edifica a civilização, ou lá o que é que os engenheiros chamam a isto...
Mas acho excessivo e fundamentalista que a proibição alcance bares, discotecas, orgãos de soberania e serviços da Administração Pública, casinos(*), e afins.
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.
.
(*) excepto para um figurão qualquer cheio de papo-cheio da asae

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domingo, janeiro 06, 2008

O misticismo, a astrologia e outros temas afins, mais ou menos obscuros e fraudulentos, estão na moda.
Livros de segredos e rezas misteriosas proliferam nas estantes dos maiores comerciantes de livros, e vendem, e vendem.
Uma praga de famosos especialistas impingem-nos horóscopos como se fosse coisa científica. Cercam-nos nos jornais, nas revistas e na TV.
Dada a dimensão do fenómeno, procurei um velho livro de família onde sabia que seria provável encontrar alguns segredos antigos de Metralhas sábios (muito embora estes Metralhas fossem muito raros).
Adiante. Apesar disso, e por não ter nada melhor para ocupar o tempo, meti mãos à obra e procurei.
Depois de muito levantamento de lages, derrubar de paredes, escavacar de chão e tectos no velho Solar dos Metralhas, a minha busca acabou por ser recompensada: encontrei uma velha fórmula (ver figura) que os Metralhas antigos acreditavam ser eficaz quando usada para combater os mais diversos tipos de vigarices.

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sexta-feira, janeiro 04, 2008


O ONANISMO (definição, origem e história)


O onanismo1, ou crime de Onan, é um hábito funesto, seguido de uma ejaculação contra a natureza do líquido espermático, provocada por contactos ou por efeito de uma imaginação ardente.


1 Onanismo, onania, crime d’ Onan, masturbação, mastupração, manusturbação, manustupração (de manus, mão, stupro, eu corrompo), manuelização, sordidez manual, libertinagem solitária, Selbstbeslckung, Selbstschwoechung, Sckossunde, em alemão, são aqui sinónimos.
O termo onanismo foi empregado por Tissot, depois do onania, pelo qual um autor inglês o designou, e que é derivado de Onan, de que fala a Sagrada Escritura.



FOURNIER, H. O onanismo: suas causas, perigos e inconvenientes para o indivíduo, família e sociedade: remédios / H. Fournier, trad. Narciso Alberto de Sousa. - Lisboa: Guimarães & C.ª Editores, (19??). – p. 11.

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quinta-feira, janeiro 03, 2008


GOVERNO E NAÇÃO

«O português, pela sua estatura, cor da pele e corpulência, assemelha-se ao espanhol. Consideram-no, geralmente, com menos aptidão para as ciências e com menos vigor. Quanto a virtudes, também é menos dotado. Contudo, não é justo que se negue engenho, entendimento e finura aos portugueses, pois até são tidos como astutos.
Não ocultarei que os estrangeiros fazem deles uma ideia desvantajosa; mas presumo que os defeitos que lhes imputam ou supõem não existem senão num certo número de indivíduos e que, na maioria de outros, é consequência do seu governo que ainda não conseguiu desenvolver na nação toda a energia de que ela é capaz. No entanto as suas virtudes guerreiras têm sido aumentadas até ao heroísmo.»


MENTELLE, Edme, 1730-1815
Géographie comparée, ou analyse de la géographie ancienne et moderne des peuples de tous les pays et de tous les ages...: Portugal moderne. 1784. - Pág. 127.

(citado por CHAVES, Castelo Branco in “Os livros de viagens em Portugal no Século XVIII e a sua projecção europeia” – Instituto da Cultura Portuguesa/Secretaria de Estado da Investigação Cientifica, 1977 – pág. 89)

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quarta-feira, janeiro 02, 2008

ABRACADABRA

«Nome, que servia para formar huma figura supersticiosa, à qual se attribuia a virtude de preservar das enfermidades, e de as curar: As letras deste nome devião (sic) ser dispostas pelo seguinte modo:

Esta figura sendo principalmente composta das letra do nome Abraca, o mesmo que Abracax ou Abraxas, que se tinha pelo mais antigo dos deoses, era por si mesma reverenciada, como huma especie de divindade.»

in Mr. Chompé (1785) Diccionario Abbreviado da Fabula Lisboa: Na Regia Officina Typografica, pag. 3

N.B.1: E eu que só conhecia a frase "ABRACADABRA CU DE CABRA" que servia (ou serve) para abrir portas mágicas, mas pelos vistos na Net entre outras coisas, também serve apara procurar...livros.

N.B.2: A imagem foi furtada na fresquinha.


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terça-feira, janeiro 01, 2008

um ano novo óptimo / ótimo para todos! ( tó-tós e tudo )


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terça-feira, dezembro 25, 2007


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domingo, novembro 25, 2007

Leite de BURRA


e) Para amaciar a pele e manter-lhe a elasticidade:
(…)
Leite de burra. POPPEA, mulher de NERO, levava consigo sempre em todas as viagens quinhentas burras com leite, tomando todos os dias banhos dele.
(pág. 33)

Leite de burra. Conta-se que certas mulheres se locionavam* setecentas vezes com ele por dia, observando escrupulosamente este número. POPPEA, mulher de NERO, pôs o leite de burra em moda. Tomava banhos inteiros neste leite, para o que possuía quinhentas burras, como já acima apontámos. O leite de burra destruía as rugas por completo, conforme se dizia, etc. (pág. 35)


in AGUIAR, Asdrúbal de (1935) Estudos sobre Roma nos tempos antigos
Lisboa: Imprensa Nacional.



* Locionar - Aplicar loção.

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quarta-feira, novembro 21, 2007

CANTAR KARAOKE

DESENTOPE AS ARTÉRIAS
E REBENTA COM OS TÍMPANOS
"pobres pecadores, ó mãe!"




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domingo, novembro 18, 2007


A menstruação da mulher é um estado fisiológico que os romanos concomitantemente apreciavam pelos benefícios que dela provinham e aborreciam pelos prejuízos que igualmente dela advinham. (…)
Acreditava-se que a mulher menstruada e por efeito exclusivo do seu fluxo afastava dos campos a saraiva, os furacões, o raio, as trovoadas, enfim todos os cataclismos celestes. (…) A simples exibição das partes sexuais banhadas no rubro corrimento catamenial nas praias sossegava o mar revolto, abrandava as ondas alterosas, afugentava os tufões e as trombas de água, em resumo acalmava todas as tempestades marítimas, sendo assim de considerar a sua acção benéfica em prol dos que, andando no alto-mar, ao aproximarem-se das costas corriam perigo de a elas darem.
(…) tinha-se por certo que, as regras coincidissem com um eclipse lunar ou solar ou com a ausência da lua (lua nova), a cópula que se executasse seria funesta e mortal para os machos. (…)
Bastaria que a mulher menstruada tocasse com um dedo em certos objectos para os prejudicar; assim, tratando-se de cortiços, as abelhas abandoná-los-iam para sempre; (…) tratando-se de navalhas da barba, o fio embotar-se-ia de súbito; (…) Todos estes maléficos poderes se mostravam exaltados e se manifestavam por um simples olhar da mulher, se a menstruação era a primeira após a perda da virgindade ou se, sendo ela virgem, a menstruação era a inicial.



in AGUIAR, Asdrúbal de (1935) Estudos sobre Roma nos tempos antigos
Lisboa: Imprensa Nacional, pág. 1-3.


N.B.: Asdrúbal António de Aguiar (1883-1961) era chefe de serviço do Instituto de Medicina Legal de Lisboa e professor do curso superior de Medicina Legal.

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quinta-feira, novembro 15, 2007

Cartaz na porta da Igreja Universal:

"SE VOCÊ ESTÁ CANSADO DE PECAR, ENTRE!"

E alguém escreveu por baixo:

"SE NÃO ESTIVER... LIGUE-ME !
ROSITA - 931568574 - Serviço Completo."

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quarta-feira, novembro 07, 2007

Apetites, desejos.




Posto que vulgarmente se confundem estes dois vocábulos, contudo em linguagem filosófica moderna são bem distintos. Os apetites são certos sentimentos corpóreos, não perpétuos, mas que ocorrem de tempo a tempo, acompanhados sempre de certo que mais ou menos desagradável segundo é maior ou menor sua força, que nos impelem a apetecer alguma coisa de que o corpo carece. (…)
Os desejos, que melhor se explicam pela palavra latina cupiditates, são certas inclinações, que não existem no corpo senão na alma, e cujo objecto são as coisas e não as pessoas; (…) Diferencia-se o desejo do apetite em que, este reside no corpo e aquele na alma; em que este vem de tempo a tempo, e aquele é permanente; em que este sacia-se, e aquele não se farta, etc.



ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 72










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segunda-feira, outubro 29, 2007


Anúncio no Brasil!

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sexta-feira, outubro 12, 2007

Nos países orientais, onde as mulheres parecem ser mais lascivas, devido talvez à acção da temperatura, regime alimentar e vida excitante dos haréns, onde não tem outro fim em vista senão o prazer sexual, existe um pequeno aparelho composto de duas esferas: uma (a fêmea) é completamente oca e a outra (o macho) é uma esfera maciça que se justapõe à primeira no canal vaginal, de forma a ficar a esfera oca junto do colo uterino. A maciça segue-se-lhe na vagina. O menor movimento das coxas provoca, por meio de rolamento, uma vibração na esfera cheia que imediatamente se comunica à outra que, por sua vez, se comunica ao útero. As esferas têm a grandeza de ovos de pomba.
Conta-se que a excitação genésica experimentada é grande, sendo inútil o movimento da bacia para obter as vibrações das esferas. Depois das primeiras vibrações as próprias contracções fibrilares do canal vaginal bastam para entreter o frémito lento e contínuo, que bem depressa arrasta a mulher ao espasmo genésico.


in MONIZ, Egas (1932) A Vida Sexual: Fisiologia e Patologia
Lisboa: Casa Ventura Abrantes; 17.ª Edição, pág. 515-516.

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DANCE POLE KIT









Este é o primeiro KIT DE DANÇA completo do mundo que vem com um varão cromado, extensivel e adaptável ao espaço de sua casa.


O seu design e sistemas de encaixe permite montar e desmontar em segundos sem necessitar de fazer nenhuma adaptação em sua casa.

O mecanismo de mola na extremidade permite adaptar até alturas de 2,60 metros.

Com o seu varão poderá disfrutar de toda a aventura que sempre desejou na privacidade de sua casa.

Conteudo:

Varão cromado em 3 peças de encaixe simples
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AGORA QUE O TEM, APROVEITE-O

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