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terça-feira, dezembro 30, 2003

TRABALHE A PARTIR DE CASA

PART-TIME / FULL TIME

GRANDE OPORTUNIDADE
ACTIVIDADE POR CONTA PROPRIA E SEM HORÁRIO

. Vendas e serviços de apoio a clientes
. Formação e supervisão de equipas
. Marketing e comunicação


RENDIMENTO MUITO ACIMA DA MEDIA

Para entrevista por favor contacte: porco_chauvinista@hotmail.com





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AINDA A GIMNÁSTICA SUÉCA


Os seus exercícios são apropriados para homens, senhoras e mesmo crianças, a ginástica sueca ou cueca, visto ser praticada em roupa interior, é quase uma filosofia de vida, atente-se neste pequeno excerto do livro já anteriormente referido.

«Para que se goze saúde é necessário evacuar regularmente.
Lembramo-nos da frase célebre de um humorista:
“A liberdade do ventre é a primeira das liberdades”.
Para gozarmos, é necessário nunca praticar uma falta muito frequente; a de nos contrafazermos quando... se apresenta a ocasião favorável, tomando como pretexto a urgência de sair, a de um trabalho que não podemos abandonar, etc. É fácil que não volte a repetir-se a vontade durante o dia, e daí provém o mal-estar que muitos dos leitores terão já sentido em certas ocasiões.
Frequentemente, pessoas nervosas nas quais é assídua a prisão de ventre, chegam até a esquecer-se de evacuarem.
Ora esta função do organismo carece de uma regularidade igual à que deve observar-se com as refeições. È preciso que nos habituemos a ir à retrete todos os dias, à mesma hora, principalmente de manhã.
Devemos acrescentar que muitos dos movimentos que indicámos nas nossas séries de exercícios são muito úteis contra a prisão de ventre.
Tais são os exercícios da circundação do tronco, e outros movimentos que especialmente influem nos orgãos abdominais

Pág. 27-28

Depois deste magnífico excerto de porrada nas consciências dos nossos leitores, passo já de seguida a fazer algumas considerações:

1. A saúde está primeiro, evacue regularmente (não beba água do Vimeiro).
2. Não se contrafaça, quando sentir uma necessidade bater-lhe à porta (salvo seja) deixe-a sair... na sanita claro!
3. O mal-estar sentido durante o dia é fruto da indecisão, e esta, é má companheira pois cria gases.
4. Se estiver nervosa(o) já sabe como resolver a questão, vá obrar para tudo e para todos, no fim limpe-se convenientemente e lave sempre as mãos.
5. Quando for falar com alguém de manhã e lhe disserem que de momento não pode ser atendida(o), é certo e sabido que veio num momento All Bran (está a arriar o pombo).
6. Só com os exercício de circundação do tronco, que vão actuar nos chamados orgãos abdominais, poderá ter um trânsito intestinal facilitado.







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segunda-feira, dezembro 29, 2003

MAPAS?

O mano 13 em anterior posta, referiu uns mapas velhos e relhos que estão em exibição no Colégio das Artes em Coimbra.

Para falar francamente, os únicos “mapas” que conheço, são os da colecção particular do Tio M.Etralhadora. Trata-se de uns mapas, a definição foi dada pelo titio aos familiares, que forram literalmente o barraco e que servem de ajuda na mudança manual do óleo.
Coisas de antigamente, dizem os leitores, mas o Tio M.Etralhadora dá muita importância ao artesanato puro e duro, até porque ele tem muito medo de apanhar uma doença que anda para aí a dizimar as hostes e que segundo parece, é fruto dos contactos íntimos mantidos com raparigas conhec(S)idas de ocasião.

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Uma pequena melodia a propósito ...


Well I’m just outa school
Like I´m real real cool
Gotta dance like a fool
Got the message that I gotta be
A wild one
Ooh yeah I´m a wild one

Gotta break it loose
Gonna keep ‘em movin’ wild
Gonna keep a swingin’ baby
I´m a real wild child

Gonna met all muh friends
Gonna have ourself a ball
Gonna tell my friends
Gonna tell them all
That I’m a wild one
Ooh yeah I’m a wild one

Gotta break it loose
Gonna keep ‘em movin’ wild
Gonna keep a swingin’ baby
I’m a real wild child

I’m a real wild one
An’ I like a wild fun
In a world gone crazy
Everything seems hazy
I’m a wild one
Ooh yeah I’m a wild one

Gotta break it loose
Gonna keep ‘m movin’ wild
Gonna keep a swingin’ baby
I’m a real wild child

I’m a wild one
I’m a wild one
Oh baby
I’m a wild one

Gotta break it loose
Gonna keep ‘m movin’ wild
Gonna keep a swingin’ baby
I’m a real wild child


1958, 1986 (O’Keefe / Greenan / Owens) Iggy Pop "Blah blah blah” 1986


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domingo, dezembro 28, 2003

MAPAS
MAPAS ANTIGOS QUE SÃO
UM VERDADEIRO TESOURO



Em Coimbra na Universidade
No "Colégio das Artes" está em exibição uma Exposição de Mapas Antigos de Portugal que é um must!
É de ir antes que se acabe a dita.
Diga-se também, em boa verdade, que um acervo deste gabarito merecia um maior destaque ...

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sexta-feira, dezembro 26, 2003

O PAI NATAL EXISTE

E a prova é simples: ouvimos um barulho de renas (umas grunhindo outras relinchando) à porta da barraca. Fomos ver. No chão estava um embrulho e ao longe alguma coisa voava na noite de estrelas tremeluzentes de frio cortante (que lindo). Seria um OVNI ? Foi o que pensámos ... e decidimos que sería.
Trouxémos o embrulho para dentro e rasgámos o papel craft e eram seis embalagens cheias de genuíno Badedas Sport com Mentol ! Trinta e seis duches assegurados ! Na carta que enviei ao Pólo Norte escrevi e cito " ... munições calibre doze - zagalote, e se fosse possível uma meia dúzia de geis de banho. Do menino 1313."


E não é que o sacana este ano respondeu?!

Obrigado velhote!


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quinta-feira, dezembro 25, 2003

Para mim, esta foi a melhor mensagem de natal que me enviaram via telemóvel:

PROSPERO ANO NOVO, FELIZ DIA DE REIS, UM ENTRUDO CHOCALHEIRO, UM RICO JEJUM QUARESMAL, BOAS FÉRIAS DE VERÃO, E ÓPTIMO REGRESSO ÁS AULAS. JÁ AGORA FELIZ NATAL

Um must!

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terça-feira, dezembro 23, 2003

Cartão de Natal


Os Manos Metralhas também deixam aqui o seu cartão animado e com som, relacionado com a quadra festiva que atravessamos...

Obrigado Micha!

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A Tina Peixeira


A notícia correu célere no bairro, visitando cada barraco, esquina, viela e chegando mesmo ao conhecimento do Sr. Padre. A Tina Peixeira tinha casado com o Zeca Boa Vida, rapagão bem apessoado e polidor de esquinas de profissão.
Ao princípio foi o descrédito geral, ninguém quis acreditar que a Tina, profissional da arte de vender peixes variados, tinha contraído os sagrados laços do matrimónio com um desempregado profissional. Como era possível que dois elementos tão diferentes, tipo azeite e vinagre, se conseguissem interligar e fundirem-se num só (lindo).
Uma rapariga tão boa (como o milho), trabalhadora incansável e com a particularidade marcante de ter o seio farto e opulento, era o seio da família.
Aqui havia gato escondido com o rabo de fora, e não foi preciso muito tempo para as velhas alcoviteiras anunciarem urbi et orbi a razão para um enlace tão contra natura (bolas, até em latim). Tina Peixeira tinha chegado a uma altura da vida em que a canastra, os piropos da canalhada e as mamas já pesavam (não necessariamente por esta ordem), assim, resolveu no mais curto espaço de tempo e com o que tinha à mão, arranjar um body guard que funcionasse em todos os sentidos e perspectivas, até porque o constante repicar do seu relógio biológico (uma espécie de comichão) atazanava o seu quotidiano, criando-lhe suores frios e palpitações, o que não era nada bom para o equilíbrio da canastra.
Zeca Boa Vida não era flor que se cheire (era pouco dado ás abluções diárias) toda a gente sabia e ela também, no entanto, tinha outros predicados nada negligenciáveis e visíveis que pesaram no livro do deve e haver da Tina, o rapaz tinha sido muito bem dotado pela mãe natureza. E como mais vale um peixe na mão que dois na água, Tina Peixeira não hesitou e juntou o útil ao agradável, casou-se e arranjou um macho!



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Arrasaram a Barraca e o Quintal

Um grupo depravado de Sete Espiões Americanos e Um Inglês (disfarçados de Branca de Neve e os Sete Anões em que a Branca era um dos Espiões Americanos só para tornar a coisa mais encriptada) acercou-se do Barracão de Inverno onde estamos actualmente a Monte e após uma exibição outdoor de manobras sexuais em grupo, onde ficaram demonstrados, apesar da má iluminação, os predicados cinematográficos (de vários ângulos e perspectivas) do Marine Code Branca, acabou por nos exigir umas ditas Armas Maciças e o Filho do Laden. A malta jurou que não sabia nada dessas coisas e manifestou até o nosso repúdio acompanhado pelo desgosto por eles terem nascido maus. Está-lhes no sangue. No nosso caso foi à posteriori que a coisa se desenvolveu.
Por sermos fundamentalmente contra o terrorismo levado à prática pelos infiéis todos, acabámos por nos render depois de se acabarem os cartuchos e os Rabos de Galo Molotov caseiros, especialidade da Vovó Metralha.
Os Bravos Marines socorridos por fogo aéreo pesado, seu amigo, arrasaram o quintal.
Depois, entraram pela Barraca Dentro à filme, escavacaram e Revistaram tudo, sobretudo a Vovó que assim o exigiu e várias vezes.
Finalmente levaram acorrentado o Mondego (o rafeiro, não o Rio) para “exames médicos” o que até foi bom porque o canídeo mordia na gente que se fartava e enchia tudo de carraças e pulgas. Mas levaram também as embalagens todas de Badedas Sport com Mentol!
Essa perda foi irreparável e irá fazer-se sentir mais com o passar do tempo, uma vez que não havia mais detergente, gel champô ou sabão por cá…



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Badedas Sport com Mentol


Que diferença fazia Esse Gel no duche.
Um pequeno Gel no WC, uma sensação Grandiosa para a Humanidade!
Deve ter sido considerada pela Grande Obra dos Guardiães da Moralidade no Duche ou outra Opus Qualquer, uma poção Imoral ou algo semelhante. E por isso foi destruída.
O Efeito que teve essa Causa foi devastador. Uns são agora viciados no Álcool, e por isso esfregam os corpos com ele para obter aquelas sensações calorosamente refrescantes. Outros, usam-no para desinfectar as superfícies gozando as sensações devidas à Sua sublimação. Mas não há nada que se assemelhe nem de perto, à antiga fórmula do Badedas Sport com Mentol, esse poderoso Gel de Banho que foi retirado do Mercado sem qualquer explicação.
Deve-se a isso, o ódio que temos ao Mercado e às suas Óperas.
Por previdência, guardo ainda em reserva vinte e três embalagens cheias que devem dar para mais cento e trinta e oito duches, à razão de seis duches por cada embalagem.
A matemática sempre foi uma boa temática, afinal de contas.

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Sonho de Uma Noite de Inverno do Saitemiter.

Como recarregar toners – perguntou Sexo Lésbico à Gueisha Sadomasoquista
Sei que o fazem na Fábrica Escudos de La Família Minelli – respondeu o Marquês de Sade.
Aquela que foi adquirida em condições obscuras pelos Primos dos Irmãos Metralha? – inquiriu Sexo Desinibido.
Não, a outra dos Manos Metralhas – disse a Troca de Casais Garantimos Sigilo Absoluto.
Convidaram até o Imperador J.W.Bush para tirar uma Foto de Família!
Meu amor, como é mesmo? – insistiu a Lolita de Seios Enormes
MAQUINAS ENCHIMENTO TINTEIROS - ou algo assim – retorquiu a Ninfomaníaca dos Recifes de Coral que era uma parente afastada da Família Taveira da Figueira da Oliveira da Serra de Sintra e Colares.
Zzzzzinnnng!
Malditos mosquitos! Alguns deles transmitem a Febre Amarela – pensou arreliado e acomodou-se melhor na almofada.
O Aedes aegypti …. e continuou dormindo e sonhando com os habituais Pinguins sem mais relatos de nota passíveis de vinte miseráveis minutos que fossem, no jornal da TVI.

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GRANDES METRALHAS DO PASSADO (QUASE) FAMOSOS


Descobrimos num baú que o Mondego (o rafeiro, não o Rio) desenterrou na Cozinha (Regional Portuguesa), uns papeis antigos e muito ratados que ainda assim deram para perceber um pouco acerca do Doutor Fraústo Metralha, um dos nossos Antepassados Familiares mais Ilustres e Injustamente Olvidados.
Cito:
"Acerca da arte (ou ciência) de colocar grandes garrafas de vidro dentro de miniaturas de barcos feitas com fósforos, e vice-versa, afirmou que é uma ciência (ou arte) da qual ninguém sabe verdadeiramente o que é. Por isso também ninguém sabe o que deixa de ser. Enquanto sendo (arte) e não sendo (ciência), nada mais é do que apenas ciência (ou arte)".No tempo em que proferiu tais afirmações, elas foram muito divulgadas e comentadas (e não havia a net nem a belogosfera, naquela época).
Recebeu um prémio em dinheiro e uma comenda. Tempos depois, embalado que estava pelo Sucesso, bateu um recorde (distrital) na modalidade do Triplo Salto. Passou uns tempos em França a festejar, de onde regressou siflítico, naturalmente.
Dedicou-se depois e com Afínco, à Investigação Científica e Afins. Proferiu muitas palestras em Portugal e no Estrangeiro, sobretudo em África que naquele tempo ainda não era do Estrangeiro.
Depois foi preso por desvio de fundos da Instituição de Ensino onde tinha Cadeira, como é da Tradição.
Morreu em consequência da queda "Confuciana" dada dos Altos Muros Prisionais segundo uns e/ou segundo outros por se ter despenhado quando se aproximou demasiado do Sol, o que como (hoje em dia) se sabe, faz derreter a cera das asas. Afinal, ao serviço das Ciências Experimentais até ao fim.





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domingo, dezembro 21, 2003

YU-GI-OH!

Pois é cambada, só coloquei este título para ver quem é que vinha parar à rede....

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quarta-feira, dezembro 17, 2003

Apanharam o Saddam.


Ao que parece, o carrasco de Bagdad andava a fazer um curso de arrumador de automóveis. Pelo menos a julgar pela aparência onde não faltou o belo do piolho e a lêndea pelas barbas e cabelos sujos. Um mimo.

Porque os bandidos também têm a sua ética, aqui no esconderijo da metralhagem, fizémos um minuto de silêncio pela perda deste elemento de grande gabarito no universo dos criminosos.
Mas, porque a ética dos bandidos é igual à "ética corrente" das restantes áreas de actividade, logo de seguida festejámos ruidosamente. Afinal de contas não é todos os dias que um escroque destes morde o pó.
Burn in hell !

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domingo, dezembro 14, 2003

MAIS EM JEITO DO QUE EM FORÇA


Estava um dia, no asilo, o Avô Metralha sentado a olhar para a TV.
Lentamente inclinou-se para a esquerda e, prontamente, uma enfermeira acudiu repondo-o na posição vertical; pouco depois o velho começou a adornar à direita, e logo a enfermeira o socorreu; de seguida o velho começou a inclinar-se para a frente, e logo a enfermeira veio rectificar a posição; depois o velho inclinou-se para trás, e a enfermeira – incansável – lhe ajustou a posição, mantendo-a vertical. Neste seguimento a enfermeira perguntou “Sente-se bem, avozinho? Está com tonturas?”
E o Avô Metralha respondeu “Está tudo bem minha menina. Estou só ver se me ponho a jeito para dar um peidinho”.





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sábado, dezembro 13, 2003

PORRA! DISSE A CONDESSA BATENDO COM AS TETAS NA MESA,
MAS, LEMBRANDO-SE DA ESMERADA EDUCAÇÃO QUE TIVERA NA SUÍÇA,
DISSE, PORRA NÃO, CHIÇA!


Nota de Pé de Porco: Para a grande comunidade brasileira que lêem atentamente o nosso berloque (alô Micha), o termo porra, não é o que estão a pensar, ou seja, esperma, sémen.
Sendo um substantivo feminino, foi utilizado como uma interjeição, também se podiam ter utilizado outras, como por exemplo: irra, apre, é demais, com a breca.
A verdade verdadinha é que depois, porra não rimava com chiça...

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Em posta anterior, referi-me ao substantivo masculino peido, agora, aproveito para vos dar a conhecer alguns exemplos da utilização do termo, em redacções simples e descomplexadas.

No elevador, ao lado de um casal distinto, um rapaz solta um peido barulhento. O marido, irritado, protesta:
— Mas que falta de respeito! O senhor não tem maneiras?
— É a natureza, meu velho! - responde o rapaz em tom malcriado.
— É a natureza! Essa é boa! Não me diga que não consegue segurar um peido!
— Porquê? O senhor consegue?
— Claro!
O rapaz solta outro ainda mais barulhento.
— Então, segura este!

Uma carruagem de comboio vai à cunha, com gente de pé, na coxia, mas há um banco de dois lugares só com um ocupante. Cheira ali tão mal que ninguém se senta. Um espanhol, vendo o lugar vago, avança, vai para se sentar, mas pergunta delicadamente ao ocupante do outro assento:
— Puedo?
Resposta do outro, tranquilamente:
— Não. Bufa!

Um homem está na bicha para o cinema. De repente dá um peido, olha para trás e diz:
— Bem feito. Já não vais comigo ao cinema.

Lengalenga ou trava-línguas:

Estava um galo encima de uma nora, deu um peido e foi-se embora


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Ben Hur foi "oscarizado" em 1959.

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sexta-feira, dezembro 12, 2003

ATENÇÃO TALIBANS E AIATÓLAS, FUNDAMENTALISTAS E FALCÕES, CARTAS DE DENTRO E DE FORA DO BARALHO
ESTA POSTA É PARA SI
É UM KIT DE TIPO "FAÇA VOÇÊ MESMO"


"COMO CONSTRUIR UMA BOMBA NUCLEAR DE MÉDIA POTÊNCIA"

Este protótipo já foi testado e com razoável sucesso, devo afirmá-lo sem qualquer reserva.

É de uma simplicidade tal que está ao alcance de qualquer um(a).

De véspera devem ser carregados os seguintes ingredientes /a ordem dos ingredientes, pode ser ajustada a gosto, mas é a recomendada.


Uma fatia de queijo
Um pedaço de broa
Um copito de tinto.


Um pratito de sopa saloia (com couve, feijão ou grão e toucinho)


Uma batata, um pouco de couve, um nabo, uma cenoura, enchidos sortidos (chouriço, farinheira ...), um pedaço de costela, um pedaço de vaca, toucinho. Arroz branco à  parte.
Tudo cozido.
Dois a três copitos de tinto.


Um pedaço de requeijão com mel (doce de amora ou marmelada também dá bons resultados)


Duas laranjas e quatro tangerinas


Duas chávenas de café (bica) expresso.


Um cálice de aguardente

(aguardar duas horas)



Um ovo cozido (sal pimenta q.b.)
Picles, pasta de sardinha,
Acompanhados com tostas (pão torrado)
Umas lambretas de cerveja para empurrar


Seis minis.

(aguardar seis horas)


A bomba está pronta para ser largada (inteira ou em fragmentos).
O seu efeito é garantido e é muito mais satisfatório quando e se a detonação for acompanhada da ingestão de um café quente (à  hora da bica) para atingir o maior número possí­vel de alvos, e, em dia de frio, vento e chuva (pois estãoo todas as janelas fechadas o que contém a radiação prolongando o seu efeito.

Nota: Quando largada a bomba - se for na modalidade fragmentada, mais ainda - podem ser produzidos estilhaços que podem ser indesejáveis para o próprio lançador.






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quarta-feira, dezembro 10, 2003

O MENINO DA SUA MÃE

No plano abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado
-Duas, de lado a lado -,
Jaz morto, e arrefece.

Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.

Tão jovem! Que jovem era!
(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
“O menino da sua mãe”.

Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.

De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço… Deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.

Lá longe, em casa, há a prece;
“Que volte cedo, e bem!”
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto, e apodrece,
O menino da sua mãe.

F. Pessoa, 1926.


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GUERRA


Porque não há nenhuma guerra, por muito santa que seja, que não faça vítimas, a Verdade é aquele soldado da frente que é habitualmente um dos primeiros a tombar com um tiro vindo de trás da linha.
Depois, correm a pôr no seu lugar as Versões que são tipos mercenários mais convenientes e com pontaria mais certeira, sem dúvida.



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CERTEZA CERTEZINHA

Chuva em Novembro Natal certo em Dezembro
(Olarilolé 1996)


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terça-feira, dezembro 09, 2003

Em seguimento da minha anterior posta, tenho a honra de dar a conhecer à comunidade bloguista, um documento do Séc. XVIII que se insere na denominada Legislação Pombalina.
A Real Fábrica do Peido Engarrafado, foi fundada por antepassados dos Manos Metralhas que desvendaram ao mundo uma indústria de concepção totalmente portuguesa que trabalhava com a matéria prima exclusivamente nacional.


Fábrica de Peidos Metralha - Alvará proibindo a exportação de peidos em benefício desta fábrica


Eu El-Rey faço saber aos que este Alvará de Ley virem, que tendo sido fundado pelos Manos Metralha, sob minha licença, no termo da Villa de Bufas, Comarca da Provedoria de Coina huma Fábrica de peidos, que em grande prejuízo não só dos ditos manos, mas deste Reynos, se achava em termos de não poder subsistir por falta de peidos com que nella se trabalhasse, por se haverem levantado nos mesmos Reynos homens, que os comprão, e envião para fóra delles, não só por via de negocio, mas com o fim de que a falta dos referidos peidos faça inutil a dita Fabrica; e porque era conforme ao direito das gentes o prohibir-se com penas o extrair-se para fóra dos Reynos os generos de que elles necessitão, me pediram lhes fizesse mercê prohibir na fórma referida se extrahissem deste Reynos os peidos negros e brancos, e lhes concedessem faculdade para embargar todos os que se acharem juntos em qualquer Armazães, e parte destes Reynos, pagando-os elles pelos preços ordinarios, Hey por bem, e mando que nenhuma pessoa de qualquer qualidade ou condição que seja, natural ou estrangeira, possa por qualquer modo mandar para fóra destes Reynos peidos brancos ou negros, e que mandando-os, ou intentando com effeito manda-los, perca os mesmos peidos, e o dobro do valor delles, ametade para quem o acusar, e a outra metade, sendo nesta Cidade para o Hospital de todos os Santos della; e em outra qualquer terra das destes Reynos, para o Hospital da mesma terra, ou Cidade ou Villa de que for termo; e que na compra dos mesmos peidos não sendo feita para outra alguma fabrica de peidos destes Reynos, prefira tanto pelos ditos Manos Metralhas, ou quem tiver a dita Fabrica de peidos. Pelo que mando o Regedor da Casa da Supplicação; Governador da Casa do Flato, ou a quem seus cargos servir, Desembargadores das ditas Casas, e aos Corregedores do Crime, e Civil da minha Côrte, e desta cidade, e aos mais Corregedores, Ouvidores, Juizes e Justiças, Officiais, e pessoas de meus Reynos e senhorios; cumprão e guardem e fação inteiramente cumprir e guardar este meu Alvará de Ley, como nelle se contêm; e para que venha a noticia de todos, e se não possa allegar ignorancia, mando ao meu Chanceller mór dos meus Reynos e Senhorios, ou a quem seu cargo servir, o faça publicar na Chancellaria, e enviar copia delle, sob meu Sello e seu Signal, aos Corregedores e Ouvidores das Comarcas, e aos Ouvidores das Terras dos Donatarios, em que os Corregedores não entrão por correição, e se registara nos livros da mesa do Desembargador do Paço, e nos da Casa da Supplicação, e Relação do Flato, onde, semelhantes se costumão registar, e este proprio se lançará na Torre do Tombo. Dado em Belem aos sete de Agosto de mil setecentos e sessenta e sete.

REY

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Dicionário Metralha

PEIDO

do Lat. Peditu
s. m., pleb.,
ventosidade sonora expelida pelo ânus.


É uma brisa que desliza pela fralda da camisa.

É um arroto que não tem cinco cêntimos para subir de elevador.

É uma força motriz que sai do cu e entra pelo nariz.

Mais vale soltarmos que contermos. (Sherek)

Outras definições:
Traque, bufa, bufa sapateira (variante mais mortífera), pum, gás, flato, sopro, bomba.
Advertência: Se está a peidar-se que nem um leão, não faça lume, pois pode ficar careca na zona onde as costas acabam e o cu começa.

Veja aqui o peido através do mundo.

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sábado, dezembro 06, 2003

“Dois Cães que disputavam um osso sem que nenhum ficasse em vantagem submeteram a decisão da contenda ao juízo de uma Ovelha. Esta foi ouvindo pacientemente as alegações de cada um e, no fim, atirou com o osso para uma lagoa.
- Por que fizeste tu isso? – perguntaram os Cães.
E respondeu a Ovelha:
-Porque sou vegetariana.”

A. Bierce "Esopo emendado & outras fábulas fantásticas". Antígona 1996

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sexta-feira, dezembro 05, 2003

Indicação de fim de semana,
para toda a comunidade berloquiana.


“Quando arrotar uma posta, arrote-a directamente para o berloque”


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GINÁSTICA SUECA


Aqui o mano gosta muito de papéis e livros velhos, de alfarrabistas e livrarias decrépitas, com estantes onde ninguém mexe e onde se encontram verdadeiras pérolas.
Serve este intróito, para vos apresentar uma brochura que faz a apologia do método da ginástica sueca, conhecida em Portugal como ginástica cueca.

GINÁSTICA SUÉCA/ baseada nos sistemas/ Ling, Kumlien e Múller/ aperfeiçoada para/ Homens, Senhoras e Crianças/ Saúde, Energia e Actividade/Em 15 minutos de exercício diário
Lisboa: Empresa Literária Universal, 92 p. : il; 20 cm.

« Por tôda a parte se queixam dos danos causados pelas diversas enfermides (sic) e pelas condições defeituosas da existência.
Quando não nos inquietamos pelo que pessoalmente nos respeita ou pelos que nos são caros, é pela pátria, pela raça que receámos a diminuição da força.(...)
Mercê dos exercícios físicos é que a Suécia, cuja a raça definhava e se estiolava, conseguiu apesar do clima rigoroso criar tipos de verdadeira beleza, robustos, de avantajada estatura, de porte altivo e enérgico.»
Pag. 4




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O Joca “perna pínea” - de quem já se relatou numa “posta” anterior, o final triste (mas merecido) que teve - não deixou saudades.
Nos seus melhores tempos, coincidentes com os piores para qualquer um que se atravessasse no seu enviesado percurso, foi um facínora daqueles muito beras, que tirava prazer das maldades que fazia. Pode dizer-se que era um verdadeiro amante e praticante da arte de ser mau. Era mau porque era mau. A sociedade está isenta, no caso concreto deste pirata, no que concerne às causas que por vezes empurram o homem, naturalmente bom, para maus caminhos.
Uma vez, durante um Inverno de temperaturas muitíssimo rigorosas, o meliante acoitou-se no campo, num chalet que pertencia a alguém, com uns reféns sobre quem pedia um resgate que desse para as compras de Natal. Por gozo e para mantê-los sob seu controlo enfiou-os na cave, ou seja no sítio onde fazia mais frio. Entretanto, arrancou os tacos do chão da casa para alimentar a lareira e aquecer-se. O fumo que saiu da chaminé atraiçoou-o e salvou os desgraçados de morrer de frio.
Diz-se que até a perna de pau meteu no lume, muito embora o palito que mantinha sempre nos dentes fosse sagrado…




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quinta-feira, dezembro 04, 2003

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quarta-feira, dezembro 03, 2003

Lêndeas de Natal


Frio em Novembro, Natal em Dezembro


Era uma vez um Pai Natal, que se preparava para a sua viagem
anual de âmbito natalício. Mas havia problemas por toda parte. Quatro dos seus duendes estavam doentes (baixa médica) e os tarefeiros contratados, não produziam os brinquedos tão rapidamente como duendes.
O Pai Natal começou a ficar apreensivo com a situação, ainda mais, quando a Sra. Natal avisou que a sua mãe viria para uma visita, provocando ainda mais stress no Pai Natal e afectando-lhe a sua úlcera nervosa.
A situação não era famosa, e mesmo assim ainda piorou, quando o Pai Natal foi colocar os arreios nas renas, e descobriu, que três estavam para parir e duas tinham fugido do estábulo sabe Deus para onde.
Quando começou a carregar o trenó, uma das tábuas partiu-se e
o enorme saco de brinquedos caiu, espalhando-se o seu conteúdo pelo chão.
Irritado, o Pai Natal voltou para casa para tomar uma bica e um gole
de aguardente bagaceira, no entanto, ao aproximar-se do mini-bar, notou que os duendes tinham acabado com sua bebida predilecta, nem uma gota havia na garrafa. Frustado e sem querer, deixou cair a chávena do café que se quebrou em mil pedacinhos pelo chão.
Ao pegar a vassoura na despensa para limpar os cacos, reparou que os ratos tinham roído as batatas e agora dedicavam-se a atacar um magnifico presunto “pata negra”, oferta de um cliente agradecido.
Nesse exacto momento, tocou uma campainha, maldizendo tudo e todos o Pai Natal abriu a porta da rua e deparou-se com um efeminado Anjinho, de cabelos encaracolados e com uma enorme árvore de Natal.
O Anjinho perguntou: "Pai Natal, onde é que você quer que eu ponha a árvore?"
E vem daí a tradição do Anjinho ficar espetado no topo da árvore de Natal...


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